sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Quem dera


Quem dera o dia de Natal abrandasse o infortúnio dos outros dias, das noites frias e dos corações vazios.
Quem dera o Natal esperançasse os explorados, inspirasse a conduta dos afortunados, adocicasse o futuro e seus mistérios.
Quem dera o dia de Natal se proclamasse pelo tempo assim com sopra o vento nos jardins e nos canaviais.
Quem dera todos os dias fossem decentes como o dia de Natal, vocacionassem a paz e a partilha com a força e a simplicidadede um abraço.
(Denise Reis)

Um comentário:

Fernanda Rocha Mesquita disse...

Quem dera! Quem dera que fosse Natal sempre que alguem precisasse de ouvir sinos de esperanca... quando alguem precisasse de um abraco... quem dera!