segunda-feira, 19 de julho de 2010

Universo próprio


Às vezes, amigo, eu necessito dos teus simples atos e do teu abraço.
Às vezes eu preciso do teu sorriso e do teu olhar acolhedor.
Em muitas vezes eu busco no teu carinho sincero e sem artefatos, o esvaziamento de toda a minha angústia e dor.
Às vezes, amigo, eu preciso do som das nossas gargalhadas a abafar a raiva e nos distrair dos medos.
Às vezes é uma necessidade criar situações cômicas e atrapalhadas e compartilhar os nossos íntimos segredos.
Nossas cantorias têm linguagem peculiar e nossas coreografias são exóticas e envolventes.
Eu sei muito bem que mantemos aparências firmes para nos auxiliar, mas no fundo, revelamo-nos carentes.
Em percepções e significados mais profundos, aprendemos a transformar a realidade.
Em sentimentos e partilhas, transportamo-nos aos nossos próprios mundos.
E esse universo próprio e peculiar é a proteção e ainfinitude sob a nossa amizade.

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