quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Venha, amigo



Venha, amigo, sai de tua casa e venha sentar junto ao muro.
Venha mostrar teus sentimentos , contar histórias e ouvir lorotas.
Venha ser dono do pedaço, sem carteira e sem
documento, só com a cara e a coragem.

Venha, amigo, sem nenhuma exigência, sem armadura e nem freio , venha conversar e dar risada sem receio.
Aqui você vai ser muito mais gente, você vai amadurecer melhor, se sentirá bem vindo.

Venha, amigo, vamos ver os carros passarem, você não precisa estar em nenhum deles, vamos apenas contemplar o movimento.
Venha de mãos vazias, ter alegria pura e ter contato sem medo.

Venha, amigo, para a esquina, sem o dinheiro e sem carteira, venha se descobrir falando comigo e volte depois para melhor dormir.

Venha ver o sereno na rua, tomar uma chuva de cara limpa e sentir a alegria de estar vivo. Apenas isso!

Venha, amigo, completamente solto e sem medo algum, tenha certeza que você se sentirá amparado e descobrirá, em pouco tempo, que o convívio é ponte para nos fazer sentir felizes.

Venha, amigo!
Sejamos felizes!
Vamos dividir nosso tempo!

Vamos tomar uma xícara de café!
Vamos fazer a vida valer a pena!
Sejamos amigos leais!


(Alex Mühlstedt - Em texto adaptado)

2 comentários:

Valéria Viana disse...

Adorei a adaptação! ficou excelente!

Luciano Azevedo disse...

Alex,
grande texto! Lembra aquela poesia do Alfred Tennyson que começa assim:"Venham, amigos, não é tarde para procurar um mundo mais novo..."
Abraço, amigo!